Diante de expectativas otimistas com relação à chegada de uma vacina contra a Covid-19, as bolsas mundiais têm alcançado novas máximas e levado investidores a questionarem se os preços dos ativos já estão caros, ou se ainda há espaço para novas apreciações.
Para Kate Moore, gestora da equipe de alocação global da americana BlackRock, que tem mais de US$ 7 trilhões sob gestão, há uma justificativa para os múltiplos mais altos, que não elimina as oportunidades de investimento.
A gestora afirma que os bancos centrais ao redor do mundo se comprometeram a oferecer liquidez e suporte, via compra de ativos, novos programas fiscais e monetários, de forma a minimizar os impactos da pandemia, e que há expectativa de continuidade no próximo ano, com efeito sobre os múltiplos das empresas.
Independentemente do preço, Kate diz que segue otimista e comprada nos mercados de ações americano e de países emergentes para 2021, dada a prova de resiliência corporativa das empresas em meio à crise, que conseguiram controlar custos e gerar lucro.